A gente tem três certezas para o fim de ano. A primeira é que o Natal traz sempre presentes e boas comidas. A segunda é que o ano novo aparece com seus fogos de artifícios lindos. E a terceira, principalmente para os cariocas, é que tem o tradicional Jogo das Estrelas. Protagonizado e organizado por um dos maiores gênios da história do futebol internacional e brasileiro, Zico, a partida reúne craques em atividade e do passado, além do clássico jogo dos artistas em que marcam presentes atores e músicos que estão evidência no cenário atual. Além do futebol, o jogo não terá o único objetivo dentro das quatro linhas. Toda renda arrecadada será revertida ao Hospital da Criança Pró-Cardíaca.
Só aqui no Plantão Enfoco você confere todo o resumo do que foi esse grande evento.
Jogo dos Artistas
Ver jogador que brilhou no passado de volta aos gramados é muito legal. Muito mesmo. Matar a saudade de certos atletas é um sentimento muito bom. Mas, e se os atores, artistas, cantores, personalidades da mídia, pessoas que absolutamente nada têm a ver com o futebol, jogassem futebol? E ainda mais: no templo sagrado, Maracanã? É exatamente o que Zico propõe. Através de seu filho, Bruno Coimbra – organizador do evento junto com seu irmão Júnior Coimbra -, ele convida diversos homens e mulheres que estão na mídia para jogarem. Esse ano, o time de azul contou com: Rômulo Estrela, José Aldo, Francisco e Raffa Vitti, Nicola Siri, Danilo Mesquita, MC Maneirinho, Diogo Nogueira, David Júnior, entre outros. Enquanto o time de amarelo tinha: MC Smith, Vegeta, Rafael Cardoso, Cartolouco, Sylvinho Blau Blau, Rudy Landucci, Buchecha, Nathália Guitler, Nego do Borel, entre outros. O Placar final foi de 7x2 para o time de Azul.
Jogo das estrelas
Depois de um belo jogo dos artistas e de um grande show de Vanessa da Mata entre uma partida e outra, ficou faltando o esperado Jogo Das Estrelas. E realmente só tinha estrela. Craques de hoje e de ontem se enfrentaram e relembraram que ainda sabem jogar. Do time clássico do Flamengo de 81 vimos Marinho, Júnior, Tita, Adílio, Andrade, Nunes, Lico, Mozer (foto) e o dono da festa, Zico. Alguns rostos ainda conhecidos do Rubro-Negro de outras épocas estavam lá: Alcindo, Júlio César, Juan (zagueiro), É.Ribeiro, Rafinha, Jayme de Almeida, Peu, Obina, Athirson, Petkovic, Jorginho, Gamarra e Lucas Paquetá. Dos outros clubes tivemos: Carlos Germano, Grafite, Alex Dias, Guga, Michael, Felipe Melo, Bruno Guimarães, Saviola, entre outros. E como se não bastasse a festa completa, antes da partida começar, as duas taças vencidas pelo Flamengo nesta temporada foram levadas e “mostradas” à torcida, além do troféu da Libertadores de 1981, gerando uma grande festa sob os gritos de “Fica, Gabigol”. Lembrando que o atleta não estava no jogo.
Com a bola rolando, o time de vermelho abriu a contagem com Lucas Paquetá. Numa caneta espetacular (jogada onde a bola passa por debaixo das pernas do adversário) na lateral do campo, o meia do Milan deixou o ex-jogador Válber para trás e guardou uma pintura. Depois desse lance, Marinho, zagueiro campeão em 1981 com o Flamengo, se mandou para o ataque, se empolgou e rolou para o próprio Paquetá que fez mais um. Para não deixar a rapaziada de vermelho deslanchar, Grafite, atual comentarista dos canais Sportv, deixou o seu após cruzamento do argentino Saviola (ex Barcelona e Benfica). Quando Petkovic dividiu com o goleiro do time branco, Bernard Lama, o árbitro Péricles Bassols (foto) marcou pênalti que quando cobrado pelo Galinho Zico, você sabe, colocou mais um na conta do time de vermelho. Já o sérvio saiu de campo e foi constatado fatura nas duas costelas. Alex Dias também fez, mas para o time de branco. Não perca a conta: Vermelho 3x2 Branco. Daí para lá foi só festa. Zico chegou a três gols no jogo, assim como Paquetá, Nunes ainda marcou o seu, assim como Obina e Lineker (filho de Felipe Melo). No time de branco, Saviola, Felipe Adão e Thiago Coimbra (filho de Zico) fizeram e fecharam a conta. Fim de jogo: Vermelho 9x5 Branco.
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